EM TEMPO DE ADVENTO, UM POUCO DE HISTÓRIA

EM TEMPO DE ADVENTO, UM POUCO DE HISTÓRIA

EM TEMPO DE ADVENTO, UM POUCO DE HISTÓRIA

A COROA DO ADVENTO

É de origem germânica e foi, durante séculos, um símbolo pagão. No Inverno, acendiam-se algumas velas que representavam o “fogo do deus sol”, com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse.
Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar relacionando-a com Jesus Cristo. Passa então a ser um símbolo cristão que anuncia a chegada do Natal.
No séc. XVI torna-se símbolo do Advento nas casas dos cristãos. Este uso difunde-se rapidamente e implanta-se um pouco por todo o mundo cristão.
No séc. XIX começou a colocar-se a coroa do Advento nas igrejas.
As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. Assim,

A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva.
A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida.
A terceira lembra a alegria do rei David que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna.
A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

SURGIMENTO DO ADVENTO CRISTÃO

Os primeiros traços da existência de um período de preparação para o Natal aparecem no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor.

São Gregório Magno (590- 604) foi o primeiro papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.

No século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros.
Ao celebrar o Advento os Papas, da alta Idade Média, pretendiam produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos.